Publicamos este post mas ele já está nas entrelinhas de anteriores,
Esta aventura do conhecimento não seria possivel sem o grande apoio de algumas pessoas a quem queriamos deixar aqui um agradecimento:
1 - Anabela Gonçalves - "A nossa amada" Foi uma pessoa espectacular durante os dias do concurso,,, no apoio moral, nos incentivos para a vitória que tanto necessitávamos. No apoio técnico e no esclarecimento de dúvidas, aquela pessoa que tivemos ali quando foi preciso... por isso e para sempre lhe estaremos gratos.
2 - Filomena Ruivo - Como sempre a sua simpatia e amabilidade para com os alunos veio ao de cima. Foi ela que nos cedeu muito conteúdo que depois de trabalho deu origem a este blog. Por isso e por todo o apoio que também nos deu na descoberta da Língua Portuguesa...
São pessoas como as duas que acabei de referir que ainda nos fazem acreditar no ensino em Portugal!
3 - Escola Básica 2/3 Carregal do Sal - Pela autorização de filmagens nas instalações.
4. - A todos os que se deixaram filmar e que contribuíram para a realização do vídeo...
5 - Ao sr. Vasco em especial pela disponibilidade técnica para ajudar!
Bem e a todos que visitaram este blog, a todos que nos bastidores fizeram o excelente trabalho e levaram o Sapo Challenge a ser o que é na realidade hoje...
A todos eles o nosso especial obrigado que se estende a todos... um grande grande agradecimento dos MB Team....
De volta, decidimos que só iríamos fazer o balanço da nossa actividade no Sapo Challenge, no final do próprio concurso mas antes da publicação dos resultados.
Pois bem... cá estamos ainda sem saber se vamos ou não ganhar o distrito, enfim com um conjunto de incertezas no futuro mas com um vasto leque de certezas e experiências do passado.
Foi um mês e meio de suor... de lágrimas... de entendimento... de desentendimento, enfim... um mês cheio de experiências.
Aprendemos e acima de tudo divertimo-nos, resta agora que tudo parece acabar, acrescentar a este blog um pouco do nosso cunho pessoal e um grande desejo de felicidades...
Um pouco de história:
Como tudo começou?
"Bem meninos vou ler um aviso em relação a um concurso, estejam calados!"
Foram estas as primeiras palavras que nos lançaram nesta aventura de descobertas... A nossa professora de Tic, antes de mais uma das suas aulas anunciava o concurso que se preparava para começar... Sapo challenge 2007!
Bem, inicialmente devo dizer (e falando a nível pessoal (Ricardo)) que não me agradou muito a ideia de parar um longo trabalho que estava a realizar no campo tecnológico para "abraçar" esta iniciativa. Mas o prémio máximo "Viagem ao mundo digital nos EUA", mesmo que à partida inalcançável, significava muito para pessoas como eu... era a possibilidade de viver de perto muito daquilo que faço à distância. Juntando esta grande vontade a um desejo evoluir e conhecer pessoas (e confesso uma ambição muito grande de ganhar) mesmo que contra a minha ideologia "Anti-Blog" decidi que da minha parte iria avançar com isto (acabando por dar razão à nossa professora de TIC que sempre disse que eu acabaria por participar... enfim... ) Então falei com algumas das pessoas que achei que estavam mais habilitadas e algumas daquelas com que me dava melhor para criar o nosso clã. A partir desse momento tudo começou... afinal era um mês!
Escusado será dizer que na aula de Visual do dia seguinte não fizemos nada se não pensar naquilo que iria ser "o nome do clã" - Mega Byte, pela imponência e particularidade tecnológica do nome foi o escolhido, a obra "Auto da Barca do Inferno" era o nosso “alvo”...
A partir daí começaram as maratonas para colocar o mínimo on-line, as maratonas para colocar os conteúdos completos, começaram os computadores a parecer mais lentos do que o habitual, enfim uma alteração no nosso quotidiano que se prolongou durante um mês até ás 11:56 do último dia de concurso. Desde o próprio trabalho de pesquisa de conteúdos on-line à sua colocação para estar ao dispor de toda uma comunidade que ansiava por nos ver crescer foi um grande trabalho. Pensamos no entanto que mais poderia ser feito! (mas também é assim que pensam os "mestres" (estamos num bom caminho )) e é para isso que de certo existirá o Sapo challenge 2008. Até lá!
Na noite anterior o computador fechou às 3:00 da manhã. Enfim, apesar de cansativo e em jeito de balanço há que dizer que valeu a pena, não só por tudo aquilo que aprendemos como pelas experiências que quer pela parte positiva ou negativa ficarão para sempre na nossas vidas.
Bem sem mais conversas um Internet Saudável e em Português para todos são os desejos dos Mega Byte Team
Voltaremos se Ganharmos a Parte Distrital (se possível até lá)
Olá!
Espero que estejam a gostar das mudanças que estamos a fazer no Blog... Agora está um pouco mais leve....
As modificações acabam até Quarta Feira (inclusive) (28 Fev), até lá pedimos um pouco de paciência...
Aproveitamos para dizer que devido ao facto de as configurações de Internet Explorer e Firefox (associados: Flock, Opera...) serem diferentes tivemos alguns problemas... Decidimos, visto que é o mais utilizado, tê-lo bem configurado no IE, no entanto é legível e apresentável no Firefox, apenas com algumas posições mal assumidas. Deixamos no entanto o voto de que vamos fazer tudo para ajustar este novo visual do site às duas codificações e formatações...
Quanto ao desafio desta semana:
Iremos levar a cabo uma reportagem na nossa escola acerca daquilo que as pessoas em geral sabem de Gil Vicente acompanhada dos factos que nós sabemos... As gravações já começaram.... .
Durante a semana apresentaremos a entrevista e a reportagem "Gil Vicente, Nós Sabemos! E você?" em formato multimédia...
Até lá Boa Navegação na Net
Entrevistador - E
Gil Vicente – GV
E – Muito Boa Tarde, sejam muito bem vindos a este especial de informação. E é ainda mais especial porque tenho a honra de estar perante um dos melhores, se não mesmo o melhor escritor Português. Hoje tenho comigo GIL VICENTE. Conseguimos através da invenção do professor TELE trazer Gil Vicente do Mundo dos Mortos em especial para esta entrevista televisiva. Antes de iniciar este momento solene para todos os portuguses devo referir que Gil Vicente se sujeitou a um intensivo curso de Português moderno de forma a podermos comunicar mais eficientemente. Como já devem ter percebido muitos preparativos foram necessários para este momento, mas agora que está tudo em ordem o melhor é não me alongar mais e passar desde já à entrevista.
E – Sr. Gil Vicente, como já disse é uma honra estar a entrevista-lo hoje. Agradeço em nome da CPP a honra.
GV – De nada, a honra é toda minha de poder esclarecer naquilo que puder os portugueses e portuguesas que sempre foram o meu povo.
E – Primeiro que tudo deixe-me começar por um dos aspectos, que mais nos intriga quanto à sua vida. Em que data nasceu?
GV – Pois eu gostaria de vos esclarecer, mas tal como devem saber eu passei por um grave episodio de amnésia aquando da minha morte pelo que há certos promenores da minha vida que me passam ao lado, por mais que me tente lembrar não consigo… prefiro não falar disso pois é um aspecto muito perturbador para mim.
E – Certo, não vou então questionar mais acerca disso. Passemos então a outro tópico, também ele de interesse nomeadamente para todos aqueles que o seguem: a sua profissão. Quanto a isso pode responder?
GV – Sim, disso lembro-me. Como todos sabem sou escritor, penso que a grande dúvida aqui seria saber se eu era ourives… bem eu era realmente, e realmente sou o Gil Vicente autor da tão famosa Custódia de Belém.
E – Então isso é um revelação estrondosa…. Qual é a sensação ao saber que é o autor de uma das mais importantes obras do nosso país?
GV – Normal. Para mim a Custódia de Belém tem a mesma importância que qualquer obra escrita por mim, foi mais uma vez uma forma de “escape” à sociedade, é claro que é um bem de grande valor monetário, mas na realidade o seu grande valor é esse: o monetário, pois a nível sentimental para mim não é mais importante que as minhas obras escritas.
E – As suas obras escritas são então muito importantes para si, certo?
GV- Qualquer obra de qualquer escritor é muito importante para ele. Porque enquanto estamos a escrever nós estamos a passar para o papel aquilo que sentimos no momento. Cada frase demonstra sentimentos e opiniões. Eu por exemplo em cada uma das minhas obras tinha um cunho muito de pessoal de sátira e de critica social, porque naquela altura era o que eu sentia: vontade de criticar aquilo que achava que estava mal.
E- E qual é a sua obra predilecta?
GV – O Auto da Barca do Inferno entre outras, porque foi um livro em que consegui criticar quase todos os estratos da sociedade e deixar vincada a minha opinião em relação a uma grande quantidade de assuntos. E depois porque é um assunto que afligia muito as pessoas naquela época: Iria para o Inferno ou para o Paraíso?
E- Muito dizem que só lhe foi possível escrever com essa irreverência pois fazia parte de um alto estrato da sociedade, é verdade? Alias sabemos que foi mestre de retórica de D Manuel…
GV – Evidentemente a importância que tinha dentro da corte permitiu-me ser mais imune a respostas em relação aos conteúdos das minhas obras. Provavelmente se não tivesse ascendido até onde consegui ascender não teria qualquer hipótese de conseguir escrever aquilo que escrevi. O facto de depois pegar nestes “actos” e de os representar nas cortes fez com que acabasse por ser “desculpado” pelas criticas.
E – Gil Vicente, o seu papel no teatro português foi de longe importante, até ao ponto de ser considerado “O Pai do Teatro Português”, mais uma vez volto aos sentimentos para lhe perguntar, ou melhor pedir para comentar este “estatuto”…
GV – Sinto-me lisonjeado, mas penso que acima de tudo esse “estatuto”, como o classificou, se deve essencialmente ao facto de ter sido o primeiro, provavelmente se houvesse outro antes de mim a fazer teatro em Portugal eu teria sido “um bom dramaturgo” e não “O pai do Teatro Português”. De qualquer forma é bom…
E – Agora que o tempo se esgota vou lhe pedir que seja breve nas respostas. Tendo essa importância na sociedade da época denota-se no entanto uma linguagem popular nas suas obras, quer clarificar esta questão?
GV – Eu nasci numa família de burgueses e artesãos logo a minha infância é em certa parte uma infância muito popular, depois com a minha “arte” consegui subir, mas inicialmente a minha família não era rica. Se calhar foi por isso que as minhas obras foram de critica aqueles que na minha infância eram os “lobos maus” e que a linguagem usada nessas mesmas obras fosse um reflexo das influências populares que tinha.
E – Algumas das suas obras foram censuradas, como reage a isto?
GV – É simples: Evidentemente algumas das minhas criticas não interessavam a ninguém e também não interessava que perdurassem, logo assim que houve essa hipótese foram eliminadas.
E –Porque não dá nomes às suas personagens?
GV – Porque a critica que eu fazia não era à Maria e ao Zé, ao Frei João e à Irmã Maria, mas sim ao povo, à nobreza e ao clero. Eu queria globalizar a critica e não individualizá-la.
E – Foi um prazer tê-lo connosco. Um muito obrigado. Já a seguir não perca o jogo Portugal – México
GV – Obrigado